No dia 26 de Setembro de 1810, entra no porto de Angra a fragata «Amazona» com os deportados políticos liberais.

Pelos motivos políticos que originaram a execução do general Gomes Freire, foram enviados para os Açores, na fragata «Amazona», os deportados que, nestas ilhas, foram os precursores das ideias liberais que mais tarde provocaram as lutas em que se debateram estas ilhas e com que nada ganharam, pois que nunca tiveram, especialmente a Ilha Terceira, a maior mártir, compensação condigna ao seu esforço e sacrifício.

Eram eles :

António de Almeida, cirurgião,
Manuel Alves do Rio, juiz,
André da Silva Cardoso, juiz,
António Gonçalves Pereira, coronel,
José Maria Cambiasso,
José Aleixo Falcão de Gamboa Fragoso Wanzeler,
José Ferrão de Mendonça e Sousa, prior dos Anjos,
João Vicente Pimentel Maldonado,
Manuel Bernardo de Magalhães,
José António Ferreira Vieira,
José Maria de Oliveira,
Francisco Xavier Rodrigues de Carvalho,
Pe. José Portelli,
José Pedro de Sousa Azevedo,
Pe. D. André, capelão,
Pedro Bougard,
Joaquim José da Costa e Simas,
José Maria Gonçalves,
Domingos Peregrini, pintor,
Pedro Paulo Cândido,
José Joaquim Vieira,
Inácio Quintino de Avelar, cirurgião,
Pe. Fernando Wanzeler,
Frei Fernando de Sant'Ana, franciscano,
Urbano Pejella, pintor,
Manuel Joaquim de Oliveira,
Filipe Alberto Patroni,
Manuel Ferreira Gordo, desembargador,
Bento Dufaureg,
João Miguel Brion,
João Bouvier,
Henrique Honorato Edmundo,
António Maria Esteves,
Luiz Risso,
António Joaquim Brion,
Filipe Bernardino e Dionísio José da Rocha.

Ficaram à guarda do general Aires Sousa.

In: Gervásio Lima,
Breviário Açoreano, p. 296, Angra do Heroísmo, Tip. Editora Andrade, 1935.

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