Após o sismo de 1980 existiam duas correntes de “opinião” quanto ao método a utilizar para a reconstrução do centro histórico.
Uma, liderada pelo Instituto Histórico da ilha Terceira, que defendia a reconstrução do património existente de acordo com a sua presença na história da cidade e outra, mais radical, que advogava o fazer tudo novo, deixando cair o passado.
Acabaria por prevalecer a primeira o que acabaria por levar ao reconhecimento por parte da UNESCO do interesse histórico da cidade acolhendo-a no Património Mundial.
Miguel Cunha, arquiteto , na altura do sismo estudava nos Estados Unidos após o que regressou a Portugal continental e só acabaria por voltar à Terceira já a mesma fazia parte da lista de cidades Património Mundial.
Olhando para trás não tem dúvidas ao afirmar que ainda bem que prevaleceu a linha de pensamento que apontava para a reconstrução histórica de Angra.