Primeira classificação da agência DBRS também coloca os Açores no nível de investimento externo

O Vice-Presidente do Governo manifestou “imensa satisfação” com a notação da agência de rating DBRS, que confirma a classificação feita recentemente pela Fitch, também colocando os Açores com o nível de investimento externo positivo.

“Num curto espaço de tempo, duas agências de rating, que classificam pela primeira vez a Região, fazem uma classificação de avaliação de investimento externo da nossa Região e, consequentemente, uma avaliação positiva do nosso enquadramento e da nossa situação financeira”, salientou Sérgio Ávila.

“São excelentes notícias para os Açores, para os Açorianos, para as finanças públicas regionais e, particularmente, para a economia”, acrescentou.

Esta classificação, que consolida a avaliação que os mercados financeiros internacionais fazem dos Açores, reforça ainda mais a capacidade da Região de passar a emitir nos mercados internacionais, o que, segundo o governante, representa “uma poupança muito significativa de recursos para os Açores, mas, particularmente, uma disponibilidade de recursos para financiar as empresas e a economia açoriana”.

“Deve, pois, ser uma notícia que, como acontece no continente e em vários países, deve ter o reconhecimento e a satisfação de todos aqueles que têm a efetiva vontade de ver a Região crescer e de se desenvolver com sucesso”, afirmou.

O titular da pasta das Finanças, além de realçar aspetos analisados e referidos pela DBRS, como o saldo de crescimento da economia dos Açores, superior à média nacional e europeia em termos de PIB, salientou ainda que “o crescimento económico é considerado pela agência de rating como sólido”, sendo impulsionado pelo turismo, setor que ajudou a suportar o desempenho financeiro da Região, apontado igualmente como “sólido e estável”.

Por outro lado, a agência considera que o desempenho financeiro dos Açores nos últimos cinco anos tem sido estável, com a Região a registar resultados operacionais sólidos e apenas “pequenos défices de financiamento”.

Segundo o Vice-Presidente do Governo, este desempenho estável teve como reflexo “um crescimento lento, mas constante, das receitas operacionais”, a par do “controlo das despesas operacionais regionais de forma bastante assinalável, bem como uma estabilidade da receita fiscal”.

“O bom desempenho das finanças públicas regionais, permitiu, por isso, segundo a agência de rating, que a Região alocasse mais de um quarto do seu orçamento a investimentos, uma caraterística considerada muito positiva por esta agência de rating”, frisou Sérgio Ávila, sustentando que a análise da DBRS aponta para o fortalecimento do “desempenho da Região no sentido de um cada vez maior equilíbrio orçamental”.

O governante salientou ainda que a avaliação, que agora é conhecida dos mercados internacionais e que corresponde ao nível mais elevado de rating que é possível uma Região ter face ao país, irá também contribuir para o maior sucesso, no âmbito da penetração da Região nos mercados financeiros internacionais.

“Temos neste momento, conforme é do conhecimento público, a ocorrer uma primeira emissão obrigacionista a 10 anos nos mercados internacionais que, com esta classificação, poderá atrair ainda mais investidores e fazer com que o resultado desta operação seja ainda mais positivo do que aquele que já estamos a sentir nos mercados internacionais”, frisou o Vice-Presidente, reiterando a “relevância” das duas classificações positivas de investimento externo conhecidas no espaço de duas semanas.

Para Sérgio Ávila, estas duas classificações dão “um sinal claro da situação e do enquadramento das finanças públicas regionais”, bem como “de garantia da solidez das finanças públicas” dos Açores, sublinhando que, neste momento, “os mercados financeiros internacionais têm da parte dessas agências um aconselhamento para investirem na Região”.


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