A Secretária Regional da Energia, Ambiente e Turismo adiantou hoje que a ilha Terceira vai contar durante o verão com “11 frequências semanais internacionais a partir de sete cidades”, nomeadamente Londres, Paris, Amesterdão, Montreal, Boston, Oakland e Toronto, criando oportunidades sem igual na história do turismo desta ilha.

Marta Guerreiro, que falava aos jornalistas à margem de uma reunião com a Câmara de Comércio de Angra do Heroísmo e alguns empresários do setor, referiu que “estas oportunidades devem ser aproveitadas e potenciadas em conjunto com o setor privado”, num desafio de “agarrar e consolidar” estes novos fluxos turísticos, precisamente no contexto da existência das novas ligações áreas anunciadas recentemente, de e a partir da Terceira, e inclusivamente com as contingências do momento.

Na ocasião, a governante salientou ainda que esta ilha “tem registado uma evolução notável nas dormidas”, destacando-se, entre 2015 e 2019, um crescimento de 75%.

A titular da pasta do Turismo sublinhou que o mercado nacional, com um peso de 55% nas dormidas, foi “determinante para que 2019 conseguisse ser um ano positivo”, muito motivado pelas diversas campanhas promocionais realizadas junto dos operadores nacionais e em rádios de referência no continente português.

“Outro destaque vai para o mercado americano e a excelente operação de ano inteiro que se tem conseguido incentivar”, contando já com um peso de 24% nas dormidas totais, acrescentou Marta Guerreiro, referindo ainda que a estatística mostra que há também “potencial para se fazer crescer o peso de mercados como o francês, o canadiano e o britânico”.

A Secretária Regional deu também nota da “notável” evolução da taxa de ocupação na hotelaria tradicional, de 2015 para 2019, acompanhada de um crescimento superior a 50% no REVPAR, “importante indicador de rentabilidade para as unidades hoteleiras da ilha”.

No que diz respeito à sazonalidade, a governante reforçou que foi possível reduzir este indicador de 2018 para 2019, com uma taxa de 40%, sendo “o segundo valor mais baixo da Região”.

“Este indicador permite aferir que a capacidade de rentabilização das unidades turísticas em épocas médias e baixas é superior na ilha Terceira do que na generalidade das ilhas dos Açores”, frisou Marta Guerreiro.

 

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