A atividade económica em Portugal registou uma “forte redução” em março, com os indicadores de clima económico e de confiança dos consumidores a atingirem mínimos desde dezembro de 2014 e fevereiro de 2016, respetivamente, divulgou hoje o INE.

Segundo a Síntese Económica de Conjuntura de março do Instituto Nacional de Estatística (INE), “o indicador de clima económico registou de fevereiro para março a maior redução da série, atingindo o valor mínimo desde dezembro de 2014” e o indicador de confiança dos consumidores "registou uma redução significativa face ao mês anterior, a maior desde setembro de 2012 e atingindo o valor mínimo desde fevereiro de 2016”.

“Esta evolução deveu-se sobretudo às expetativas relativas à evolução da situação económica do país, que registaram o valor mínimo desde dezembro de 2013” na sequência da crise gerada pela pandemia de covid-19, refere.

A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 165 mil mortos e infetou mais de 2,3 milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

Em Portugal, onde os primeiros casos confirmados se registaram a 02 de março, o último balanço da Direção-Geral da Saúde (DGS) indicava 714 óbitos entre 20.206 infeções confirmadas. Entre esses doentes, 1.243 estavam internados em hospitais, 610 já recuperaram e os restantes convalesciam em casa ou noutras instituições.

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