A Câmara Municipal de Angra do Heroísmo e a Associação Cultural Angrajazz levam a efeito nos próximos dias 4, 6 e 7 de Outubro o 24.º Festival Internacional de Jazz de Angra do Heroísmo - ANGRAJAZZ 2023 - mantendo os objectivos lançados desde a primeira hora:
. Apresentar um Festival de grande qualidade, susceptível de constituir um marco no panorama musical anual dos Açores e da Terceira em particular;
. Fazer com que o mesmo tenha visibilidade para além das fronteiras da Região, e como tal seja inserido no calendário anual dos Festivais de Jazz em Portugal;
. Contribuir para o desenvolvimento do gosto pelo Jazz na Região.
O ANGRAJAZZ já conseguiu atingir em grande parte estes objectivos. De facto, já é frequente aparecerem referências aos seus concertos nos jornais nacionais de grande projecção, tais como o Público, o Expresso ou o Diário de Notícias ou nos sites Jazz.pt, jazzlogical.net ou lookmag.pt; tem tido alguns dos seus concertos considerados como dos melhores do ano em Portugal; e não há dúvida de que muita gente o “tem na sua agenda”.
De referir ainda que, desde 2017, passámos a convidar jornalistas/críticos estrangeiros de revistas e blogues de referência como a JAZZ MAGAZINE (França e países francófonos) JAZZTHETIK (Alemanha, Suíça e Áustria), da mundialmente famosa DOWNBEAT (USA) e um jornalista e uma jornalista fotográfica do blog JAZZTRAIL sediado em Nova York. Este ano, ainda devido ao facto do Turismo de Portugal não ter promovido o programa que proporciona apoio para a divulgação internacional de festivais de música sob a marca “Portuguese Music Festivals”, voltaremos a não poder ter jornalistas estrangeiros na cobertura do Festival.
Na sequência da presença em Angra do Heroísmo de alguns críticos portugueses de nomeada, o Diário Insular tem publicado as críticas destes jornalistas, a cada um dos concertos do festival.
Trata-se, pois, de um acontecimento indispensável no calendário cultural açoriano, mas também do calendário jazzístico nacional, e com reconhecimento internacional.
Por outro lado, o trabalho desenvolvido no campo da formação musical deu origem, em 2002, a uma Orquestra de Jazz (ou Big Band) constituída por jovens músicos residentes na ilha Terceira e dirigida pelos grandes músicos e professores Pedro Moreira e Claus Nymark. Esta orquestra ensaia todos os meses com os seus directores e tem dado concertos regulares. Para além das suas participações nas vinte últimas edições do Angrajazz, participa regularmente nas festas Sanjoaninas e em vários eventos na Terceira. Fora da Ilha, apresentou-se no Funchal Jazz em 2003, teve concertos em S. Jorge, na Graciosa e em S. Miguel e, por cinco ocasiões, em Lisboa. Teve, em 2013, apresentações públicas na comemoração do aniversário da elevação de Angra do Heroísmo a cidade e no Congresso da APAVT. Em 2016 apresentou pela primeira vez em Portugal, no Festival Angrajazz, a versão integral da famosa “Far East Suite” de Duke Ellington, que repetiu no ano seguinte no Funchal e em Ponta Delgada. Em 2018 apresentou no Festival o seu segundo Cd intitulado “Angrajazz”.
É com orgulho que começamos a ver alguns dos músicos da Orquestra a aparecerem em projectos de jazz autónomos, dos quais os mais visíveis são o “Wave Jazz Ensemble” que lançou, no ano passado, o seu primeiro Cd, e os grupos de Sónia Pereira e de Sofia Dutra.
A Orquestra Angrajazz é efectivamente um projecto de que muito nos orgulhamos, correspondendo na prática a um dos nossos grandes objectivos atrás referidos. De facto, a Associação Cultural Angrajazz entende que não basta organizar concertos, se não se lançarem sementes mais fortes, não só para aumentar o gosto pelo jazz, mas também, e principalmente, para se criar uma actividade local deste importantíssimo género musical. Continuaremos fortemente empenhados neste trabalho.
O 24º ANGRAJAZZ
Na edição deste ano teremos três dias de Festival no Centro Cultural e de Congressos de Angra do Heroísmo, começando no dia 4 de Outubro com a apresentação da ORQUESTRA ANGRAJAZZ com um brilhante convidado, o vibrafonista JEFFERY DAVIS.
Neste 24° Angrajazz, dando continuidade ao trabalho desenvolvido o ano passado, a orquestra apresentará um reportório de novo dedicado ao Hard Bop, desta feita acompanhada por um convidado - o vibrafonista Jeffery Davis. Este sub-género do Jazz, que teve o seu apogeu entre meados das décadas de 50 e 60 do século passado, é uma evolução do Bebop ou Bop como também era conhecido. Jornalistas e editoras musicais começam a usar o termo Hard Bop para identificar esta nova corrente dentro do Jazz, que incorpora influências do Rhythm n’ Blues, Blues e Gospel, e é caracterizada por ritmos lentos e médios, melodias simples, líricas e memoráveis.
Jeffery Davis nasceu no Canadá, em 1981 e vive em Portugal desde 1985. Após ter frequentado o Conservatório da Gulbenkian, em Aveiro, e um curso de Verão na Berklee College of Music, EUA, ingressa na ESMAE - Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo, no Porto.
Em 2002, obtém o primeiro prémio no Concours International de Jazz, em Paris, conquistando uma bolsa de estudo para frequentar o curso na Berklee College of Music. Ainda em 2002 conclui a ESMAE, com a nota máxima.
Em 2003 inicia o curso de Jazz Performance Vibraphone, na Berklee College of Music, que termina em 2006, com distinção. Ganha inúmeros prémios atribuídos pela Berklee, e recebe da “International Association for Jazz Education” o prémio de Outstanding Musicianship. Nos EUA tem oportunidade de trabalhar com vários músicos de jazz de que se destacam Joe Lovano, Gary Burton, Dave Liebman, Terrence Blanchard, Michel Camilo, Steve Swallow, Bob Mintzer; Vitor Mendoza, entre outros.
Tem vários cds editados, e tem realizando recitais a solo e concertos para vibrafone e orquestra por todo país. É compositor, tanto na área do jazz como na da música clássica
Seguir-se-á o concerto do quinteto da pianista canadiana RENEE ROSNES.
A distinta carreira da pianista e compositora Renee Rosnes continua a alcançar níveis cada vez mais elevados, marcados por novas músicas e colaborações emocionantes. Ela fez digressões e gravou com músicos lendários como Joe Henderson, Wayne Shorter, Bobby Hutcherson, JJ Johnson, Buster Williams e James Moody. De 1990-2000, foi a pianista da Carnegie Hall Jazz Orquestra; foi membro fundador do famoso grupo SFJAZZ Collective de 2004-2009. Lançou 17 álbuns como líder. O mais recente é o vencedor do prémio JUNO, "Kinds Of Love", cujas composições são todas de Rosnes, executadas com os seus companheiros o saxofonista tenor Chris Potter, o contrabaixista Christian McBride, o baterista Carl Allen, e o percussionista brasileiro Rogério Boccato. Renee é membro há 12 anos do lendário Quarteto do contrabaixista Ron Carter, e participa na sua última gravação, “Ron Carter: Foursight, The Complete Stockholm Tapes, vol. 1 & 2” (IN+OUT Records). É casada com o famoso pianista Bill Charlap, que esteve no Angrajzz em 2005, A dupla de pianos Charlap/Rosnes foi destaque em quatro faixas do álbum vencedor do GRAMMY de 2015: “Tony Bennett & Bill Charlap: The Silver Lining, As Canções de Jerome Kern”.
No Festival Angrajazz juntam-se a Renée o saxofonista alto e soprano Steve Wilson, que trouxe o seu som original para bandas lideradas por Chick Corea, Christian McBride, Dianne Reeves e Maria Schneider; a estrela em ascensão na cena do jazz de Nova York, saxofonista tenor Nicole Glover, que já tocou com George Cables, Dee Dee Bridgewater, Aaron Diehl, Christian McBride e Wynton Marsalis’ Lincoln Center Jazz Orchestra, e que também é membro do supergrupo ARTEMIS, liderado por Rosnes. A banda acaba de lançar o seu 2º album: “In Real Time” (Blue Note Records). No contrabaixo está Peter Washington, um membro de longa data das bandas de Rosnes, que já se apresentou com muitos grandes músicos da história do jazz, incluindo Art Blakey and the Jazz Messengers, Tommy Flanagan, Milt Jackson e Tom Harrell. O baterista é Carl Allen, outro músico incomparável com mais de 200 discos gravados, que acompanhou mestres como Freddie Hubbard, Michael Brecker, Branford Marsalis e Terence Blanchard
No dia 6, sexta-feira, começaremos com o concerto do belíssimo trio de BEN ALLISON.
Este trio inspirou-se nos grupos sem bateria do saxofonista/compositor Jimmy Giuffre dos anos 1950 e 60. Ben, Ted e Steve revezam-se nos arranjos e composições para o conjunto, que lançou três álbuns, Quiet Revolution (2018 Sonic Camera), Somewhere Else - West Side Story Songs (2019 Plastic Sax) e Healing Power - The Music of Carla Bley (2022 Sunnyside/Sonic Camera).
No final dos anos 1950, quando o jazz se tornava mais expressionista e às vezes bombástico, músicos como Giuffre e o guitarrista/compositor Jim Hall iam na direção oposta, imaginando uma música mais calma que mantinha elementos de blues e folk, ao mesmo tempo que abraçava as qualidades emergentes de tocar livremente. Ao longo de mais de 20 anos de colaboração criativa entre Ben, Steve e Ted, eles comunicam num nível muito alto, tecendo sem esforço conversas musicais cheias de subtileza e surpresa.
Com uma longa carreira, o contrabaixista, compositor, produtor e educador Ben Allison desenvolveu o seu próprio som instantaneamente identificável. Nascido em New Haven, Connecticut, Ben já se apresentou e colaborou com uma variedade de artistas, incluindo Ara Dinkjian, Mamadou Diabate, Lee Konitz e Joe Lovano, para citar alguns. Tocou em mais de 100 albuns.
O guitarrista, compositor e educador Steve Cardenas iniciou a sua carreira musical na sua cidade natal, Kansas City, e faz parte integrante da comunidade jazzística de Nova York desde 1995. Steve tocou e gravou com muitos músicos conhecidos tais como a Paul Motian Electric Bebop Band, Charlie Haden Liberation Music Orchestra, Steve Swallow Quintet e Joey Baron's Killer Joey. Steve é membro do John Patitucci Electric Guitar Quartet, Ben Allison Band, Jon Cowherd Mercy Project e Adam Nussbaum Lead Belly Project. Tocou também com Madeleine Peyroux, Eliane Elias, Norah Jones, Maria Muldaur e muitos outros.
Saxofonista vencedor de vários prémios Grammy, o também compositor Ted Nash tem uma carreira extraordinária como intérprete, maestro, compositor, escritor e educador. Nash tem uma capacidade incrível de misturar liberdade com substância, tristeza com intelecto e assumir riscos com clareza.
Nascido em Los Angeles, aos 16 anos tocou com Lionel Hampton e depois com Quincy Jones. Aos 17 anos tocou Europa, apareceu em três discos e apresentou-se com Don Ellis, Louie Bellson e Toshiko Akiyoshi, assim como já liderava o seu próprio quinteto.
Nash veio para Nova York aos dezoito anos e logo depois lançou o seu primeiro álbum como líder. Foi membro da Gerry Mulligan Big Band, do National Jazz Ensemble e da Mel Lewis Jazz Orchestra onde esteve nove anos.
Ainda na sexta-feira, 6 de Outubro, teremos, a fechar a noite, o concerto do fantástico grupo português CORETO.
O Coreto (2011) é um ensemble constituído por 12 músicos pertencentes à comunidade de Jazz do Porto e que desenvolve o seu trabalho criativo junto da associação Porta Jazz. São músicos de jazz que se juntam sob a liderança de João Pedro Brandão, membro fundador da Porta Jazz e do Coreto, figura incontornável da comunidade jazzística local e nacional.
O primeiro álbum surge da concretização de um repertório dedicado à música do mediterrâneo, resultante da sua investigação de mestrado. Após este primeiro projeto (Aljamia), aclamado pela crítica nacional e internacional, o grupo manteve-se com o objetivo de criar um “espaço” para a exploração e concretização de um repertório original e experimental, proveniente das mais variadas fontes criativas que emergem no Jazz em Portugal. Com cinco álbuns editados pelo braço editorial da associação o Carimbo Porta Jazz, a saber: 2012 – Aljamia - música composta por João Pedro Brandão; 2014 - Mergulho - música composta por António Pedro Neves.; 2015 – Sem Chão - música de vários compositores portuenses; 2017 – Analog - música composta por João Pedro Brandão, o Coreto teve a sua primeira nomeação para Melhor Álbum de Jazz nos Play - Prémios da Música Portuguesa - em 2021 com A Tribo o 5º álbum do coletivo e terceiro com música original de João Pedro Brandão.
Estes álbuns têm sido aclamados pela crítica constando nas listas de Melhores discos de Jazz nacional; prémio Melhor Grupo nos 50 anos dos 5 minutos de Jazz de José Duarte. Para além destes cinco álbuns, o Coreto participa em dois temas do mais recente álbum do cantor Manuel Linhares Suspenso: “Jogo de Sombras” com arranjo de Guillermo Klein outro dos nomes fulgurantes do jazz atual e “Sentimental Illness”. No que a atuações ao vivo diz respeito o Coreto já passou por diversos festivais nacionais e apresentou mesmo em ante estreia no festival Jazz 2020 na Fundação Calouste Gulbenkian A Tribo.
Registam-se também atuações na Casa da Música, na Festa do Jazz do São Luiz, Festival Sines em Jazz, Festival Porta-Jazz, Festival de Jazz de Lisboa, na Festa do Avante, Serralves em Festa, Festival Matosinhos em Jazz, Festival Why not ou no centro cultural suíço AMR (Genebra), entre outros. O Coreto chega agora, assim, ao histórico AngraJazz para apresentar o seu último CD “A Tribo”.
“A Tribo” é mais um testemunho da relevância criativa de João Pedro Brandão e do Coreto e sobe ao olimpo dos discos nacionais de 2021.” António Branco, in jazz.pt
A última noite, 7 de Outubro, começa com o premiado grupo norte americano IMMANUEL WILKINS QUARTET
O saxofonista alto e compositor Immanuel Wilkins “explodiu” na cena musical em 2020 com o lançamento da sua estreia na Blue Note, “Omega”, apresentando o seu quarteto de longa data Micah Thomas, Daryl Johns e Kweku Sumbry. Embora tivesse apenas 22 anos na época do seu lançamento, o quarteto já estava junto há mais de quatro anos e a sua coesão reflete-se tanto na maturidade do som de Wilkins como na sofisticação e profundidade das suas composições. “Omega” foi eleito o melhor lançamento de jazz de 2020 pelo New York Times, o melhor álbum de estreia de jazz pela NPR e indicado ao NAACP (National Association for the Advancement of Colored People) Image Award. O ano terminou em alta, com Wilkins a ganhar o prestigioso prémio Letter One Rising Stars.
O facto de ser um líder de banda com um grupo de trabalho permitiu que Wilkins continuasse a crescer tanto como compositor como arranjador - e levou-o a receber uma série de comissões e bolsas, incluindo, The National Jazz Museum in Harlem, The Jazz Gallery Artist Residency Commission Program (uma colaboração com Sidra Bell Dance NY, 2020), The Kimmel Center Artist in Residence for 2020 (uma colaboração com o fotógrafo Rog Walker e o realizador David Dempewolf) e um South Arts Creativity Residency Grant (com o colega saxofonista e mentor, Odean Pope). O interesse e a paixão de Wilkins por compartilhar e preservar a música jazz levaram-no a continuar a retribuir e a fazer clínicas e master classes em várias instituições educacionais, incluindo: Yale, Conservatorium van Amsterdam, Basel Jazz Schule e Oberlin, para citar apenas algumas.
Em 2022, Wilkins lançou o seu segundo álbum pela Blue Note, “The 7th Hand”. Tal como o seu primeiro lançamento, “The 7th Hand” liderou várias listas de melhores discos do ano, incluindo Jazzwise, NPR (National Public Radio), The New York Times, The Financial Times e Jazz Times. O ano de 2022 também abriu oportunidades de digressões para o Quarteto de Wilkins. Eles tiveram a oportunidade de fazer digressões pelos Estados Unidos, Canadá e Europa, incluindo apresentações notáveis no Montreal Jazz Festival, no Monterey Jazz Festival, no Festival de Úmbria, no North Sea Jazz, no Pori Jazz, em Newport e no DC Jazz Festival. Além de fazer digressões como líder, Wilkins continua a gravar e a partilhar o palco com os seus colegas e mentores de longa data, incluindo: Jason Moran, Kenny Barron, Wynton Marsalis, Bob Dylan, Solange, Joel Ross, Gerald Clayton e Lalah Hathaway, entre outros.
A fechar o Angrajazz 2023 teremos o grupo da cantora sueca VIVIAN BUCZEK
Vivian Buczek, nascida em 11 de maio de 1978 em Malmö, com raízes polacas, é uma das mais destacadas e envolventes cantoras de jazz suecas. Possuindo um sentimento notável pelo idioma do jazz, é uma cantora verdadeiramente dinâmica e emocional que compreende a tradição e orgulhosamente carrega a tocha das cantoras de jazz.
Vivian iniciou a sua carreira musical há 20 anos e desde então tem feito digressões pelo mundo, estabelecendo uma carreira de cantora solo. Tem uma série de álbuns editados entre 2003 a 2022.
O seu último álbum aclamado pela crítica em todo o mundo, ROOTS (2022), é uma jornada de volta às suas raízes, onde ela revisita as suas primeiras influências e herança musicais. O disco é constituído por alguns temas originais e por standards com arranjos ousados e dinâmicos escritos pelo pianista e arranjador Martin Sjöstedt, um dos músicos e arranjadores mais destacados da Suécia.
Vivian e Martin Sjöstedt iniciaram a sua colaboração musical há 10 anos e desde então gravaram muitos álbuns, fizeram digressões pelo mundo e desenvolveram uma parceria musical única e sólida. Juntos, eles são acompanhados por alguns dos principais músicos da Escandinávia; O lendário contrabaixista dinamarquês Jesper Bodilsen, que tocou no festival Angrajazz com Stefano Bollani há muitos anos (2010), Karl Martin Almqvist - um dos mais expressivos e dinâmicos saxofonistas suecos que toca numa das principais big bands da Europa - Danish Radio Big Band - e é um verdadeiro modelo para muitos jovens músicos emergentes. Finalmente o novo talento da bateria sueca, Adam Ross, que adiciona e eleva o som da banda com seu fantástico toque ousado, temperamental e dinâmico. O quinteto cria um momento emocional, sincero e expressivo na paisagem sonora moderna, sempre colocando o público e os ouvintes em primeiro lugar.
O 24º ANGRAJAZZ . PROGRAMA
4 Qua.
21H30 - GRANDE AUDITÓRIO
ORQUESTRA ANGRAJAZZ com Jeffery Davis
AÇORES, PORTUGAL
Pedro Moreira e Claus Nymark - direcção
Jeffery Davis - vibrafone
Micaela Matos, Filipe Gil, Rui Borba – sax alto
Rui Melo, Mauro Lourenço, – sax tenor
José Pedro Pires – sax barítono
Paulo Borges, Braulio Brito, Guilherme Costa, Tomás Reis - trompete
Rodrigo Lucas, Manuel Almeida - trombone
Gonçalo Ormonde - trompa
Antonella Barletta - piano
Paulo Cunha - contrabaixo
Nuno Pinheiro – bateria
23H30 . GRANDE AUDITÓRIO
RENEE ROSNES QUINTET
USA
Renee Rosnes - piano
Steve Wilson - saxofones alto e soprano
Nicole Glover - saxofone tenor
Peter Washington - contrabaixo
Carl Allen – bateria
6 SEX.
21H30 . GRANDE AUDITÓRIO
BEN ALLISON TRIO
USA
Ben Allison - contrabaixo
Steve Cardenas - guitarra
Ted Nash - saxofone e clarinete
23H30 . GRANDE AUDITÓRIO
CORETO
PORTUGAL
João Pedro Brandão - saxofone alto, flauta
José Pedro Coelho - saxofone tenor
Hugo Ciríaco - saxofone tenor
Rui Teixeira - saxofone barítono
Ricardo Formoso - trompete, fliscorne
João Pedro Dias - trompete
Daniel Dias - trombone, voz
Andreia Santos - trombone
AP - guitarra
Hugo Raro - piano
José Carlos Barbosa - contrabaixo
José Marrucho - bateria
7 SAB.
21H30 - GRANDE AUDITÓRIO
IMMANUEL WILKINS QUARTET
USA
Immanuel Wilkins – saxofone alto
Micah Thomas - piano
Rick Rosato - contrabaixo
Kweku Sumbry - bateria
23H30 . GRANDE AUDITÓRIO
VIVIAN BUCZEK GROUP
SUÉCIA
Vivian Buczek - voz
Karl-Martin Almqvist - saxofone tenor
Martin Sjöstedt - piano
Jesper Bodilsen - contrabaixo
Adam Ross - bateria
Mantemos, assim, a desejada diversidade de programação e uma enorme qualidade, que pretende ser uma mostra da grande abrangência do Jazz. O Angrajazz quer ser sempre um grande festival com os melhores músicos das diversas tendências que fazem do jazz a grande música que efectivamente é.
O 24º ANGRAJAZZ . ACTIVIDADES PARALELAS
Para além dos concertos acima listados que terão lugar no Centro Cultural e de Congressos de Angra do Heroísmo, este ano o Festival voltará a trazer o JAZZ NA RUA.
Esta iniciativa, realizada em parceria com a Direcção Regional dos Assuntos Culturais, e que tem sido inserida na Temporada Musical promovida por esta Direção Regional, pretende que o jazz saia do Centro Cultural, proporcionando animação em vários locais públicos, e “surpreendendo” quem deambula pelo centro da Cidade.
Entre 29 de Setembro e 7 de Outubro decorrerão diariamente concertos de entrada livre, por três grupos locais e um grupo do continente, em vários locais da cidade de Angra do Heroísmo.
Inseridas no JAZZ NA RUA terão também lugar duas sessões de divulgação destinadas a alunos das Escolas Secundárias, que terão lugar na Biblioteca Pública Luís da Silva Ribeiro e no Auditório da Escola Tomás de Borba, e ainda uma sessão de formação orientada pelo grupo do continente, destinada primordialmente aos músicos das Filarmónicas. Para esta acção de formação com a duração de três horas, os interessados serão previamente selecionados com o apoio da DRAC, pelo que terão de se inscrever previamente, uma vez que a lotação máxima será de 20 formandos.
Para além do Jazz na Rua, cujo programa será divulgado oportunamente, teremos ainda as seguintes actividades a decorrer no átrio do Centro Cultural durante o Festival:
. Venda de artigos Angrajazz.
. Exposição de pintura (a anunciar), com produção da CMAH
O 24° ANGRAJAZZ . DIVERSOS
Ingressos . Todos os concertos que decorrem no Centro Cultural terão entradas pagas, nos moldes das edições anteriores, ou seja, lugares marcados à mesa e lugares marcados na bancada. Haverá ainda um bilhete série – para a totalidade do Festival – e bilhetes a preços reduzidos para jovens. Os concertos integrados no JAZZ NA RUA serão de entrada livre.
Divulgação . A fim de garantir uma boa divulgação do festival, e como tem acontecido em anos anteriores, convidaremos jornalistas dos seguintes órgãos nacionais para fazer a cobertura do Angrajazz:
Semanário Expresso
Jornal Diário Insular
Antena 1 . Açores
Revista digital Jazz.pt
Jazzlogical.net (Blog)
A Forma do Jazz.com (Blog
O Angrajazz será ainda divulgado no seu site www.angrajazz.com (com edição bilingue em português e em inglês), nos sites da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo e da Direção Regional dos Assuntos Culturais, e nos sites dos vários músicos presentes.