O Secretário Regional da Agricultura e Florestas defendeu hoje, em Vila do Porto, que a valorização da paisagem vitivinícola da ilha de Santa Maria deve inspirar-se no trabalho e aproveitar a experiência da ilha do Pico, para voltar a ser um setor gerador de riqueza, emprego e progresso económico.

“À semelhança do Pico, a ilha de Santa Maria tem um potencial para o setor da vitivinicultura que importa revitalizar e dinamizar”, afirmou João Ponte, acrescentando que as vinhas e as uvas, à semelhança de outras ilhas dos Açores, também são uma marca identitária e cultural mariense, que importa resgatar para o presente.

O governante falava na sessão de abertura do encontro – debate sobre 'Valorização da Paisagem Vitivinícola de Santa Maria', que decorre até sábado, com a presença de vários oradores convidados.

João Ponte salientou que, nos últimos anos, o setor vitivinícola nos Açores sofreu uma profunda mudança, com o aumento do número de produtores, o crescimento da área de produção para perto de 1.000 hectares, a grande maioria na ilha do Pico, e a valorização dos vinhos.

Além da criação de emprego, do desenvolvimento da iniciativa empresarial privada e da criação de riqueza, a vitivinicultura no Pico tem ajudado a projetar a ilha para o exterior, a notabilizar as produções de vinho e a gerar novas associações entre setores com grande potencial, como é o caso do enoturismo, fruto de novos fluxos turísticos.

“Toda a experiência de sucesso acumulada no Pico deve ser partilhada, por isso gostaria que soubessem que, da parte do Governo Regional, da parte dos Serviços de Desenvolvimento Agrário, há total disponibilidade para ajudar os vitivinicultores marienses a trilhar um caminho de progresso”, disse João Ponte.

Nesse sentido, a Secretaria Regional da Agricultura e Florestas e a Santa Casa da Misericórdia de Vila do Porto assinaram hoje um protocolo tendo em vista a instalação de um campo experimental para a produção de uva para vinho, nos terrenos de vinha pertencentes à Santa Casa.

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