A Doença de Parkinson afeta os movimentos corporais, causando tremores, rigidez, instabilidade na postura e alterações no normal andamento de uma pessoa, reduzindo os níveis de dopamina que por sua vez tem como consequência da morte das células cerebrais que a produzem. Para que a doença se manifeste é necessário a morte de 70 a 80 por cento destas células.

 Em Portugal, a prevalência da doença é de 100 a 200 casos a cada 100 mil habitantes, sendo cada vez mais frequentes os casos de Parkinson em jovens.

 Foi há 202 anos que James Parkinson escrevia pela descrevia pela primeira vez uma das doenças neurológicas mais comuns e intrigantes - a Doença de Parkinson.

 Neste dia é importante falar-se sobre a doença, com vista a se obter uma sociedade mais informada e para se poder perceber de que forma esta afeta a vida de muitas pessoas nas mais variadas atividades sociais, onde os profissionais de saúde têm um papel preponderante nas formas de melhorar a qualidade de vida dos doentes e, também, possibilitar aos familiares a capacidade de se tornarem cuidadores.

 Quais os sintomas da Doença de Parkinson?

Os sintomas da doença vão desde os movimentos corporais à fala dos doentes.

A manifestação inicial é um ligeiro tremor na mão, braço ou perno que ocorre em momentos de descontração. Porém, esta intensidade pode aumentar quando se está em momentos de maior tensão.

Quando os músculos da face são afetados o doente pode perder a expressão e ficar incapacitado de cuidar de si próprio.

Perturbações de memória aprecem com o desenrolar da doença, assim como a depressão.

Podem ainda ocorrer dificuldades visuais, incontinência urinária e alterações na sexualidade, cãibras, dificuldades de mastigação e deglutição, bem como aumento da sudação.

Como se diagnostica a doença?

A realização de um ensaio de tratamento com levodopa é útil. Se os sintomas melhorarem durante esse ensaio, a probabilidade de se estar perante Doença de Parkinson é elevada.

Como se trata?

Não existe cura para esta doença. No entanto, existem medicamentos que são capazes de estimular a libertação de dopamina, desde que ainda existam células cerebrais produtoras de dopamina. Quando tal não é possível, recorre-se a outro tipo de medicamentos, como a levodopa que depois é convertida em dopamina a nível cerebral.

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