Os acidentes em em condições semelhantes aos dois B737 MAX 8 da Lion Air e da Ethiopian Airlines podiam ter sido evitados, noticia o El País. Mas os aviões não tinham os dispositivos de segurança opcionais da Boeing. Agora, o fabricante americano vai torná-los padrão, fazer instruções para os pilotos e mudar o treino dos mesmos.

A investigação sobre a queda dos aviões ainda está em curso. Ao todo morreram 346 pessoas. No que toca à aeronave da Lion Air, que caiu na Indonésia em outubro do ano passado, suspeita-se que o sensor que ativa o sistema MACS, que impede que o avião perca o sustento, tenha falhado. O sistema indica se o grau de inclinação do avião deve ser corrigido. Se o sistema detetar que as asas não vão ter suporte necessário baixam automaticamente a parte da frente do avião. O New York Times diz que os aviões não estavam a usar esse equipamento.

A Agência Nacional de Aviação dos Estados Unidos disse hoje que a Boeing ia emitir um documento detalhado com as alterações que iam ser feitas nos 387 aviões do mesmo modelo dos aviões que tiveram acidentes. A Agência fala ainda do programa para treinar os pilotos, no que toca ao novo sistema de estabilização.

O piloto do avião da Etiópia não tinha treinado no simulador de voo, mas a companhia aérea, que o recebeu dois meses antes, insiste que o seguiu o treino recomendado pela Agência Nacional de Aviação. É ainda de reter que os pilotos sabiam sobre o MCAS depois do acidente da Lion Air, na Indonésia, altura em que o sistema foi incorporado nos manuais.

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