Portugal vai-se manter em situação de contingência até ao dia 14 de outubro, face a um quadro de aumento de casos de covid-19 nas últimas cinco semanas.

A decisão do Governo foi anunciada pela ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, adiantando que a situação de contingência em Portugal continental será reavaliada pelo executivo dentro de duas semanas, então já com uma análise mais aprofundada sobre o impacto das primeiras semanas de aulas nas escolas.

Na sequência da evolução da situação epidemiológica da covid-19 em Portugal, em Conselho de Ministros realizado no passado dia 10, o Governo decidiu declarar a situação de contingência em todos o território nacional continental.

Essa resolução a declarar a situação de contingência, com a fixação de regras de proteção individual e coletiva dos cidadãos, entrou em vigor às 00:00 do dia 15 de setembro e prolonga-se às 23:50 de 30 deste mês.

Assim, continuam em vigor as medidas criadas pelo Governo para tentar controlar a pandemia de covid-19 e que entraram em vigor a 15 de setembro.

Entre elas, a limitação dos ajuntamentos a dez pessoas, metade do que era permitido antes, exceto no caso das famílias em coabitação.

Os estabelecimentos comerciais não poderão abrir antes das 10h00, exceto pastelarias, cafés, cabeleireiros e ginásios.

No caso dos centros comerciais, continuam proibidas as refeições com mais de quatro pessoas e nos transportes públicos a lotação mantém-se limitada a dois terços.

Portugal entra em situação de contingência. O que muda?
A Madeira está em situação de calamidade, decretada pelo Governo Regional, até ao final do mês de setembro, o mesmo nível mantido pelo Governo dos Açores até 01 de outubro nas cinco ilhas com ligação aérea ao exterior do arquipélago (Santa Maria, São Miguel, Terceira, Pico e Faial).

As restantes quatro ilhas açorianas (Graciosa, São Jorge, Flores e Corvo) permanecem em situação de alerta até à mesma data.

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