O Vice-Presidente do Governo inaugurou, na Praia da Vitória, as instalações de mais duas empresas tecnológicas no âmbito do Terceira Tech Island, numa cerimónia em que destacou a importância deste projeto.

“Hoje, o Terceira Tech Island é uma referência, não como uma ideia, não como um sonho, mas como uma realidade”, espelhada em “mais de 140 pessoas que mudaram a sua vida e que passaram a trabalhar no centro da Praia da Vitória", afirmou Sérgio Ávila, apontando as 16 empresas já instaladas.

As empresas KCSit e Agap2it, cujas novas instalações foram inauguradas segunda-feira, integram o Grupo HIQ, que tem cerca de 1.300 colaboradores e fatura mais de 40 milhões de euros por ano, reconhecido no mercado tecnológico nacional e internacional e, por isso, também, “uma referência que era fundamental atrair" para o Terceira Tech Island (TTI), disse Sérgio Ávila.

O Vice-Presidente, sublinhando que, “nesta fase inicial” de instalação das duas novas empresas, são criados oito novos postos de trabalho de programadores “formados na nossa terra”, adiantou que o projeto pretende “não só que os nossos jovens tenham uma oportunidade no mercado aberto, mas também que aqueles que saíram para estudar e ficaram fora tenham oportunidade de voltar à sua terra”.

Partindo da realidade presente, em que o Terceira Tech Island já representa “muitos milhões de euros do Produto Interno Bruto da Região”, Sérgio Ávila considerou que o projeto tem, “essencialmente, uma esperança de futuro muito elevada”.

O Vice-Presidente anunciou que, até ao final do ano, vão ser inauguradas novas instalações de três empresas no centro da Praia da Vitória que necessitam de expandir a atividade, e assegurou que haverá “mais novidades num curto espaço de tempo, não só de crescimento de empresas já instaladas, mas de novas empresas que irão instalar-se”.

Sérgio Ávila sublinhou, por outro lado, que, para além do papel do Governo e das empresas, “a principal razão de sucesso" do Terceira Tech Island está “na qualidade dos recursos humanos, na qualidade dos jovens que decidiram apostar neste projeto, decidiram qualificar-se”, pelo que, “se alguém tivesse dúvidas da qualidade dos jovens Açorianos, o TTI daria a devida resposta”.

“São tão bons a trabalhar aqui, como trabalham daqui para o mundo”, afirmou Sérgio Ávila, acrescentando que esta é uma referência que demonstra que "quando queremos, somos bons, tão bons ou melhores do que quaisquer outros no mundo”.

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