Amigo do filho do ex-presidente Armando Guebuza diz ter movimentado dois milhões de randes

Dois advogados expulsos e um com processo crime foi o resultado de mais um dia de tensão entre causídicos e juiz no processo que julga, em Maputo, o maior calote financeiro dos últimos anos no país.

Tudo começou com uma solicitação de esclarecimento sobre um despacho referente a um pedido apresentado pela Ordem dos Advogados de Moçambique, que defendia que Fanuel Paunde, um dos declarantes do dia, estivesse fora dos que deviam ser ouvidos, por ser advogado de um dos réus.

A situação que foi negada pelo juiz, gerou uma troca de mimos em tribunal, com os ânimos a subirem de tom ao pontos de alguns causídicos acusarem Efigénio Baptista de arrogância.

"Financeiro" de Ndambi Guebuza abre o jogo

Nuno Mucavele, amigo de Ndambi Guebuza, filho do antigo Presidente da República, Armando Guebuza, foi um dos declarantes do dia. Foi pelas suas contas que passaram milhões provenientes da Previnvest, que se destinavam ao seu amigo Ndambi.

No caso, foram dois milhões de randes que, segundo disse em tribunal, se destinavam ao pagamento das despesas do filho do antigo estadista na vizinha África do Sul.

Como gratificação pelos bons ofícios, do amigo recebeu uma luxuosa Land Rover Discover, que disse estar disposto a devolver ao Estado.

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